No mês de Abril dedicado à prevenção dos maus tratos infantis, promovemos a nossa exposição “As Mãos Não São Para Bater”.
Esta exposição foi construída com o apoio de duas alunas do curso de Educação Social da Universidade do Algarve (Margarida Duarte e Rita Valejo), que se encontravam a cumprir estágio académico na Casa de Acolhimento «A Catraia», e com a colaboração dos alunos do pré-escolar e 1º ciclo do Agrupamento de Escolas Júdice Fialho.
Esta exposição pretende sensibilizar para a problemática dos maus-tratos infantis, usando diversos suportes como pintura, fotografia e impressão têxtil.
Ao levar esta exposição a diferentes espaços pretendemos transmitir uma mensagem o mais ampla possível e promover momentos de reflexão junto da comunidade, ao mesmo tempo que procuramos dar a conhecer a nossa atividade Casa de Acolhimento para crianças e jovens em risco.
Contactos:
Telefone: 282 450 820
E-mail: catraia_ptm@hotmail.com
IBAN: PT50 00350 6480 0056 8132 3086
Vítor Manuel Nascimento de Azevedo, é desde miúdo apaixonado pela fotografia.
41 anos de trabalho em hotelaria e aviação comercial proporcionaram-lhe a oportunidade de conviver e contactar com muita gente, viajando pelo mundo, fotografando, fazendo amigos, conhecendo outras culturas, costumes e apreciando a gastronomia local e cozinhando a nossa para os amigos.
Gosta da fotografia em geral, mas prefere fotografar ao ar livre, muito em especial vida selvagem no seu habitat.
Fotografou em vários países onde a fauna é abundante, tais como Costa Rica e Brasil , mas é sem dúvida África que mais o atrai e onde mais gosta de fotografar, aliando o prazer e a proximidade da fotografia com a força da adrenalina ao estar muito próximo e sem barreiras de animais selvagens de grande porte, respeitando os meus espaços… mas ali pertinho deles.
Esta exposição tenta mostrar um pouco da beleza da fauna africana.
VIDA - Vida Selvagem do Botswana e África do Sul
Dedicada a Sean van Wyk
Conheça as fotografias captadas no Parque Nacional de Chobe (10.000 km2) no Botswana e na Reserva Privada de Timbavati (533,92 km2) na África do Sul.
Imagens que retratam a vida, a sobrevivência e a cadeia alimentar. A morte está intimamente ligada à vida que se transforma num renascer constante e cíclico. Princípio que moveu Vítor Azevedo a fazer este conjunto de trabalhos. Foi desta mistura de beleza, brutalidade, doçura, agressividade, sobrevivência que surgiu o título para este trabalho.
Porque a vida e a morte andam de mão dada numa constante renovação gerando mais VIDA.
Contactos:
telemóvel: 967 235 112
email: vic_az_95@hotmail.com
Kaye Miller-Dewing tem um estilo e temas únicos, amando todas as coisas medievais, que retrata nas suas pinturas históricas.
Nascida em Hampshire, Inglaterra, no longo e frio inverno de 1963, mudou-se um pouco, mas passou grande parte de sua vida a viver em Lincolnshire, antes de se mudar para o clima mais quente do Algarve.
Kaye é provavelmente mais conhecida pelas suas representações de Os Cavaleiros Templários e As Cruzadas. Um fascínio curioso atrai-a de volta a esse período particular da história, onde se esforça para criar imagens que evocam uma atmosfera significativa e poderosa. Atraída por imagens fortes, pretende incutir as suas pinturas com pinturas com uma narrativa que serve como um estímulo para a imaginação do espetador.
O acrílico é o meio escolhido para suas pinturas, e suas ideias vêm de qualquer lugar, mas geralmente começa com um ponto de referência, que ela descarta logo após o início de cada pintura. As suas pinturas assumem a sua própria forma à medida que se desenvolvem e raramente acabam como ela inicialmente imaginava. Cada parte da composição determina outra parte e esse é um processo em constante mudança que continua até que eles sejam concluídos. Ela acredita que quanto mais tempo se gasta com uma pintura (dentro da razão), melhor o resultado final.
Ela gosta que sua arte evoque uma resposta intensa e profunda nas pessoas pela sua força e intensidade, e se isso se manifestar no espetador, ela alcançou o que se pretendia.
A arte é pessoal, e isso é tão profundamente comovente para o artista quanto para o espetador.
Contactos:
e-mail: kmd160163@googlemail.com
Facebook: Kaye Miller-Dewing (Artist)
Sofia do Vale é natural de Vila Nova de Milfontes e licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade, tendo terminado o último ano em programa Erasmus, na Faculdad de Bellas Artes de Santa Cruz de Tenerife.
Para além do Curso de Pintura, Sofia do Vale também detém um Curso de Desenho tirado na Sociedade de Belas Artes, em Lisboa e um Curso de Teatro na Escola Chapitô, também em Lisboa.
Para além destes cursos contam do vasto curriculum de Sofia do Vale, Formação contínua: Especialização em Arte Terapia, na escola "l'Atelier: La poïetique – Expression créatrice et art-thérapie expressive", em Genève (Suiça).
– Formação de demonstradora de técnicas de material artístico Caran d'Ache, na Fábrica da Caran d'Ache, Thônex (Genève).
– Formação de curso de flores para tempos livres, com materiais Carand'Ache, Genève.
– Curso de ilustração com Evelina Oliveira, na S.N.B.A., Lisboa.
– Workshop de ilustração com Evelina Oliveira, na S.N.B.A., Lisboa. Curso de Ilustração Avançado – acompanhamento de projectos, com Evelina Oliveira, Lisboa.
- Colaboração na organização e participação no International Expressive Arts Spring Symposiom 2011, 1º encontro internacional de Arte Terapia na Gulbenkian, em Lisboa.
No âmbito do 7º Encontro Internacional de Ilustração:
- Workshop “Criar um personagem fora do normal... o diferente é belo”, com AnnaLaura Cantonne.
- Técnicas mistas na arte para crianças, com Javier Zabala: ilustrar intuitivamente.
- Imagem e reflexão, com Joanna Concejo.
- Curso de Edição Livro Ilustrado, com a ilustradora e escritora Catarina Sobral.
- Curso de Livro ilustrado, na Casa Nic e Inês.
- Curso de técnicas aplicadas de ilustração em aguarela com Ana Victoria Calderon.
- Técnicas de ilustração com aguarela digital, com Ricard Lopez Iglesias.
- Introdução à Ilustração infantil, com Adolfo Serra.
A experiência profissional de Sofia do Vale não é menos rica que a sua experiência académica tendo desempenhado funções de:
– Demonstradora dos materiais de Caran d'Ache, em diferentes Escolas e Universidades de Espanha, perto de Barcelona e em San Sebastian.
– Aulas de desenho e pintura para crianças, em Genève.
– Co-criação do projecto "Jardin Extraordinaire", em Genève – Ateliers de desenvolvimento pessoal em contexto de férias escolares.
– Dinamizadora de ateliers criativos de desenvolvimento pessoal e contato com a natureza para crianças dos 3 aos 10 anos, no projecto "Jardin Extraordinaire", em Genève, no âmbito do curso de Arte Terapia.
- Arte terapeuta no Centro de Dia de Vila Nova de Milfontes, com ateliers criativos e de desenvolvimento pessoal– estágio profissional no âmbito do curso de Arte Terapia.
E desde 2007 até atualmente, gerente e organizadora de eventos no Turismo em Espaço Rural na Herdade do Freixial, em Vila Nova de Milfontes.
No meio disto tudo Sofia ainda tem tempo para desenvolver algumas atividades extra profissionais, tais como:
– Aprendizagem com a artista e performer Mathilde Grolleau de criações com lã bruta de ovelha – feltro.
– Trabalho de pintura com pigmentos naturais.
– Benévola no "Atelier des Bricolos - Association Païdos", em Genève.
– Participação no evento “Pintar Odemira”, pintura ao ar livre na margem do Rio Mira em Odemira.
- Membro da Associação Apetite d’Saber, associação que promove eventos relacionados com a Arte Terapia e o desenvolvimento pessoal através da criatividade.
– Membro da Associação “Sopa de Artistas” - artistas Internacionais residentes no Alentejo.
INSPIRAÇÃO
Desde há muito tempo me sinto inspirada pelas formas abstratas, linhas e manchas que suscitam a imaginação de quem as observa.
“Inspiração” surgiu inicialmente com manchas de café que deram origem a personagens desenhadas e pintadas.
Posteriormente criei manchas de cores que me inspiravam e deram origem a novas personagens oníricas e seus mundos de fantasia, ambientes de sonho.
O gosto por pormenores, por personagens femininas, personagens de circo e pela natureza habita as ilustrações que crio.
Durantes estes últimos anos tenho combinado bastante a técnica de aguarela com desenho e colagens. Sinto-me bastante atraída por cores quentes e por elementos da Natureza. A minha pintura é essencialmente intuitiva, habitualmente não faço projetos, pelo que o resultado final de cada obra é sempre uma surpresa, o que me dá ainda mais prazer no processo de criação, pois sinto-me maravilhada em cada etapa.
EXPOSIÇÕES
2019 - Exposição coletiva na Igreja da Misericórdia em Odemira, com os membros da Sopa dos Artistas.
2018 - Exposição coletiva na Igreja da Misericórdia em Odemira, com os membros da Sopa dos Artistas.
2017 - Exposição coletiva na Igreja da Misericórdia em Odemira, com os membros da Sopa dos Artistas.
2016 - Exposição em Pontedera, Itália (27 de janeiro a 2 de Março de 2016).
2015 – Exposição coletiva Igreja da Misericórdia, Odemira, com os membros da Sopa dos Artistas.
- Exposição coletiva no Museu Municipal da Vidigueira, com os membros da Sopa dos Artistas.
2014 (20-26 Outubro)– Exposição coletiva no 7º Encontro Internacional de S. João da Madeira, com ilustrações selecionadas pelos júris.
2013 – Exposição individual de ilustração “Era uma outra vez…”, no restaurante Ritual, em Vila Nova de Milfontes
2012 - Exposição colectiva em homenagem aos Irmãos Grimm, na Galeria Espaço Entre Artes, em Ovar.
2011-12 – Exposição colectiva com a “Sopa de Artistas” no Turismo Rural Herdade do Freixial, em V. N. de Milfontes.
2011 (12 Novembro a 30 de Dezembro) – Exposição na Galeria dos Escudeiros – Galeria Aberta, Beja.
2010 – Organização e participação na exposição colectiva de ilustração e fotografia, na sala de exposições da Herdade do Freixial – Turismo em Espaço Rural.
- Exposição colectiva com a “Sopa de Artistas”, na Biblioteca Municipal de Odemira.
- Exposição colectiva de Ilustração na S.N.B.A., Lisboa
2008 - Participação na Mostra Internacional de Arte Terapia “Espelho, espelho meu”, em Portugal e no Brasil.
2007 – Renovação da exposição no Bar Azul, em Vila Nova de Milfontes.
2006 (30 de Setembro) – Exposição durante o cocktail de um casamento, Genève.
2005 (5-23 de Dezembro) – Exposição na Galeria do Espace Diamono, em Genève (Suiça).
2005 (20 Janeiro a 6 de Março) – Exposição de Finalistas 2003-04, Galeria Municipal da Mitra, Lisboa.
2004 – Exposição individual de Pintura no Bar Cores e Vitaminas, Vila Nova de Milfontes.
2001-03 – Exposição individual de Pintura no Bar Turco, Vila Nova de Milfontes.
– Exposição colectiva de Pintura no Bar Azul (permanente), Vila Nova de Milfontes.
2002 –Performance (1º dia) durante um concerto e exposição de Pintura (de 24 de Outubro a 21 de Novembro) « Ser criança » no Café Puro (Rua do Arsenal, nº23, junto à praça do
município), Lisboa.
2001 – Exposição colectiva na sala de exposições do Centro Comercial dos Olivais.
1999 – Exposição colectiva na Câmara Municipal de Odemira.
1992 – 1ª exposição colectiva de aguarela, na Galeria Green Ville, Vila Nova de Milfontes.
Dina Salvador nasceu em Lagos e formou-se em Biologia Marinha. Trabalhou em várias entidades públicas e privadas e desde 2004, está envolvida num projeto de recuperação da Mata Atlântica, no Recôncavo Baiano. Há 15 anos que reparte a sua vida entre Portugal e o Brasil.
A ciência e a arte sempre a acompanharam.
Desde cedo e como hobby, iniciou-se na fotografia de natureza, arquitetura tradicional, embarcações e artes de pesca, entre vários outros temas.
O gosto pelas artes plásticas levou-a a iniciar uma coleção multifacetada que inclui pintura, escultura, gravura, desenho e fotografia, possuindo cerca de 800 obras de 158 autores, de várias nacionalidades.
Comissariou três exposições de fotografia (duas na Fortaleza de Sagres e uma na Expo 98). Participou na organização de quatro eventos relacionados com fotografia e lançamento de livros (em Lisboa e na Fortaleza de Sagres).
Atualmente, para além da fotografia, dedica-se à escultura, usando como matéria prima, madeira abandonada na natureza ou colhida em áreas ardidas. Em Portugal, trabalha com algumas espécies do Bosque Mediterrânico e no Brasil, com algumas espécies da Mata Atlântica, dos Manguezais e da Restinga.
A partir de 2015 iniciou uma série de exposições, tendo já realizado onze individuais (seis de fotografia e cinco de escultura). Participou também em cinco coletivas (três em Portugal, uma no Brasil e outra na Alemanha).
Contactos:
Telemóvel: 965 816 185
E-mail: dinasalvador21@gmail.com
Tata Regala é descrito por alguns colegas de artes como um artista plástico que frequentemente usa a fotografia como veículo de expressão. Com efeito, o próprio tem grande dificuldade em enquadrar-se no mundo das artes…
Trabalha em Alto-mar como biólogo marinho e consultor ambiental mas é em terra que tenta ser alguém. Nessa tentativa vai tangenciando diversas formas de comunicação e expressão artística, passando pela fotografia, a escrita, a televisão, o teatro…
É sobretudo um confesso rebelde, aborrecido com os materiais, com as formas, com os vetores convencionais de comunicação e a cada instante tenta quebrar algum conceito, levar quem aflui ao seu trabalho, um passo mais adentro.
A fotografia está na sua vida desde berço ao ser filho de um colecionador de material fotográfico diverso. Ainda assim, só a partir da adolescência é que as máquinas deixaram de ser brinquedo para se tornarem “brincadeira séria”.
Com atividade expositiva intensa nas duas últimas décadas, é caracterizado pela forma como unifica imagens em torno de temas conceptuais concretos, dando a cada tema uma importância claramente superior que à imagem particular. Nas palavras do próprio: “Uma exposição/instalação é uma unidade indivisível, ainda que sempre incompleta. Enquanto fotógrafo, não me cativa ser retalhista de imagens e por conseguinte tampouco me distraio com a vendabilidade de cada".
Tata Regala convida a que sejam muito mais que testemunhas, pelas obras apresentadas, das suas aflições, na convicção clara de que estas são iguais às de qualquer outro. Em evidente coerência, é nos demais que procura respostas à sua inquietação fotográfica.
Descortinar
“De entremeio às pressões sociais de afora e os segredos da intimidade encontra-se uma cortina. Algo que coloco dedicadamente na minha janela para que passe a luz da rua mas não se desvele o reflexo do meu imo. De entremeio protejo-me, reduzo-me e sufoco-me com todos os crivos do que é apropriado, adequado, educado, oportuno... De entremeio estaria tudo isso, se não chegasses tu para me descortinar e eu aqui não estivesse para me revelar.”
“Descortinar” começou em 2012 como uma pesquisa sobre retrato; imagens recolhidas com a luz da janela da casa de cada um, na nudez das ideias, na ausência das vestes…
Perguntava:
O que escreverias na tua pele se fosse ela a tua folha de papel?
Lentamente tomou dimensões que ainda agora não abarco por completo. Durante os dois anos de recolha de imagens, surgiram questões como:
Até onde se estende o meu corpo?
O que escreve a vida em mim?
Que parte de mim é escultura e outra é aceitação?
Quanto da minha pele é outra, é barreira?
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email: tataregala@gmail.com
Pedro Castanheiro, nasceu em Ferragudo em 1986, formou-se em Engenharia do Ambiente.
O desenho e a pintura são desde cedo dois dos seus maiores interesses.
Nas suas obras explora a criação de padrões e simetrias que formam composições abstratas, geométricas e com forte predominância de cor.
Participou em diversas exposições nacionais e internacionais das quais se destacam, A Moving Exhibition em 2010 na qual detém dois trabalhos no livro que reuniu vários artistas de todo o mundo, que exibiram as suas peças em 6 galerias na cidade de Londres. No mesmo ano realizou uma exposição individual na Sociedade Filarmónica Capricho Bejense, em Beja.
Em 2013, em Lagoa, Integrou a exposição “ART C vs WINEMOTIONS SHOWROOM”. Em junho do mesmo ano fica em 5º classificado na POSCA CONTEST.
Em 2017 criou uma parceria com o atelier Galeria 16 em Évora, onde expõe algumas das suas obras.
Exposições individuais:
2010 - Londres “A Moving Exhibition”
2010 - Beja “Sociedade Filarmónica Capricho Bejense”
2010 - Carvoeiro “A One Draw Show”
2011 - Carvoeiro “Primavera Ristorante Show”
2013 - Lagoa “ART C vs WINEMOTIONS SHOWROOM”
2013 - Estremoz “ART C vs Monte Seis Reis”
2013 - 5º Classificado – Posca Contest World Wide
2013 - Portimão “ART C vs CENTRAL SKATE SHOP”
2014 - Serpa “ART C vs CASA PAIXÃO”
2014 - Hamburgo “When ART C meets SIR JAMES”
2015 - Portimão “Mural SUSHI4HOME”
2017 - Évora “Galeria 16-Inauguração”
2018 - Alcáçovas “Galeria 16”
Contactos:
telemóvel: 963 401 395
Facebook: Art C
Instagram: _artc_
email: castanh3iro@gmail.com
Arte é história de rotina da não funcionalidade, da submersão de uma longa jornada de atitude e revelação, indecisão e determinismo. Novas modalidades da experiência e da enunciação são presentemente fomentadas como práticas sociais; nesta medida, o ato criativo está indissoluvelmente associado à ordem do distintivo, ao nominal, designadamente por meio de hábitos e procedimentos por via dos quais uma geração inscreve singularidade, mantendo, contudo, uma relação dominada pela produção de um discurso que se regista de acordo com o curso de uma operação de natureza coletiva.
A série Intermitência, Sintaxe e Cintilância (2019) especialmente concebida para esta ocasião, reúne um conjunto de seis propostas que derivam de um arquivo no qual se encontram depositados centenas de documentos que conjugam informação relativa a uma prática que entre outros princípios, considera uma linguagem iniciada ainda antes do final do séc. XIX, nomeadamente por van Gogh, que numa das cartas escritas ao irmão descreve um invulgar cenário, uma paisagem repleta de estranhos objetos, formas e cores, resultado de uma caminhada ao longo de uma lixeira local.
Não há um termo exato para definir ou determinar aquilo que esta série de imagens poderá desencadear, ou melhor, existem vários termos que não reúnem consenso, o que num sentido poderá ser positivo. Significa isto que, embora a natureza daquilo que aqui se vislumbra dependa invariavelmente de toda uma livre associação, incrementada ao longo de pelo menos dois séculos, aquilo que se corporiza na mente do observador é intimamente subjetivo.
A palavra “poesia”, que pode e deve continuar a ser lembrada como princípio da transformação de uma linguagem noutra, como transubstanciação, era originalmente uma palavra grega que significava literalmente “criar”, e que não era exclusividade da linguagem escrita ou falada.
A razão desta lógica parece justificar-se de acordo com o facto da nossa linguagem e dos nossos pensamentos, relativamente a coisas naturais, considerando por exemplo uma planta, terem à sua volta uma espécie de balão de informação repleto de associações. A “coisa” tem as suas qualidades físicas e o respetivo “balão” gera todo um contexto metafísico, produto de uma estética, história ou mitologia. Temos vivido na presença de um mundo natural com o qual temos tido oportunidade de desenvolver relações próprias. A velocidade com que temos vindo a equacionar novas imagens é de uma intensidade indescritível. Não temos tido naturalmente o tempo necessário para nos envolvermos mais intimamente com todo este material. Tentar devolver a estas coisas maior significado é definitivamente um dos grandes desafios da arte atual.
É portanto claramente evidente que a arte do final do séc. XIX traduzia já a consciência da existência de um mundo também ele artificial. Foi nesta medida que a produção industrial começou a ter um impacto estético. De forma mais genérica, poderemos olhar para todo este processo como o princípio de uma tendência para enumerar uma série de possibilidades segundo um processo nominativo, seletivo. Hoje, séculos depois da formalização do princípio da nominação, e do início da modernidade, por volta de 1800 – com a consequente autonomia da obra de arte -, podemos usar de tudo na conceção de imagens e objetos. Qualquer material pode ser incluído como portador de informação relevante, e não apenas no que toca a materiais, considerando igualmente técnicas e possibilidades formais. O problema é que, mesmo num mundo finito, o leque de possibilidades é de tal forma abrangente que, aparentemente, parece ser irrelevante o desenvolvimento de novos meios na produção de arte. Parece já não constituir a principal motivação. Será isto matéria de um passado demasiadamente premente, envolto em tradição, inviabilizando um futuro totalmente promissor?
Via Imaterial é a designação dada ao espaço que marca a passagem de recursos físicos para o meio virtual, tornando-os imateriais e, por esta via, visíveis aos olhos de um observador — na sua casa, num café ou escritório, independentemente da sua localização —, diante de um dispositivo, o mesmo com que reserva uma mesa num restaurante ou, uma entrada para uma peça de teatro. Poderá dizer-se que estas são imagens da literal tradução de um fluxo de informação que se torna na generalidade acessível, pelo menos potencialmente, por um período indefinido de tempo, a todos aqueles que de uma forma ou outra passaram a habitar e a tirar partido de um espaço oficialmente inaugurado em 1989. Estamos na presença de repositórios virtuais, de uma gama de coisas interpretativas, de um carácter especulativo, perante um mundo físico, afirmativo, repleto de objetos e, de uma vasta esfera de associações daí proveniente, reflexo de uma atividade não visível nem quantificável. Além do espaço de representação — segundo condição — ocupamos, por optação, o tempo da ficção. É esta a atualidade.
Contactos:
página internet: https://viaimaterial.blogspot.com
email: viaimaterial@gmail.com
Exposição “Intermitência, Sintaxe e Cintilância” – foto 05
Exposição “Intermitência, Sintaxe e Cintilância” – foto 01
Exposição “Intermitência, Sintaxe e Cintilância” – foto 06
Exposição “Intermitência, Sintaxe e Cintilância” – foto 04
Exposição “Intermitência, Sintaxe e Cintilância” – foto 02
Exposição “Intermitência, Sintaxe e Cintilância” – foto 03
Timo Dillner nasceu em 1966 em Wismar, na Alemanha.
Entre 1985 e 1989 frequentou o curso universitário de Pedagogia, Arte e Filosofia Germânica na cidade de Greifswald.
Entre 1989 e 1998 foi assistente no Museu de Arte Contemporânea em Cottbus.
Desde 1998 que é escritor e artista em Lagos e em 2000 deu início ao conceito "Pinturas e Poemas".
O conceito da exposição "Novos Deuses Ateiam Fogos" prende-se com o ideal de que se usamos energia renováveis provenientes da água, do vento e do sol somos automaticamente pessoas boas, conscientes e amigas do ambiente? Será que este rótulo não pode esconder um nosso lado negro, em que ao usarmos este tipo de eletricidade libertamo-nos da necessidade de poupar energia ou até de cuidar do meio ambiente? Será que ao sermos ambientalmente corretos numa coisa permite-nos abusar noutras, como no consumo dos plásticos, na escolha de produtos com excesso de embalagens, na compra de inutilidades ou de coisas que, quando se avariam, não se reparam mas se jogam fora?
As grandes indústrias estão orientadas para o consumo, mais consumo, e ainda mais consumo - mas também nos deram as energias alternativas, para ficarmos de bem com as nossas consciências...
A educação para um consumo responsável deve começar logo na primeira infância. Mas quem pode ensinar as crianças se os pais não forem ensinados? os professores? a internet? as redes sociais?
Não será chegada a altura de não deixar que os pais e os professores sejam substituídos por um smartphone?
Exposições anteriores:
2009 - Exposição individual "Não farás para ti imagem - Du sollst dir kein Bild machen" de pinturas e poemas no Centro Cultural de Lagos;
2012 - Exposição individual de obras gráficas na Galeria Municipal de Vila Franca de Xira/Lisboa;
2013 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Portos Novos" de pinturas, poemas e desenhos na Galeria Municipal "Das Baumhaus" em Wismar;
2015 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Mundos Novos" de pinturas, poemas, obras gráficas, esculturas e vídeo no Museu de Portimão;
2016 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Achados" de pinturas, poemas e esculturas no Museu Municipal Dr. José Formosinho de Lagos;
2017 - Exposição individual "O Contineralismo poético - Horizontes Novos" de pinturas, poemas e esculturas no Centro Cultural de Lagos.
Contactos:
e-mail: timodillner@sapo.pt
Telemóvel: 919 164 493
Telefone: 282 687 053
Internet: www.timodillner.com
João Oliveira nasceu em Lisboa a 8 de julho de 1988, vive no Litoral Alentejano.
Com formação em Artes Plásticas/Pintura, iniciou a sua atividade na área da escultura no final de 2015, e tem participado em feiras de artesanato, exposto em galerias, em espaços públicos e eventos culturais a convite de diversas entidades.
As suas esculturas são executadas em redes de arame galvanizadas, essencialmente representativas de animais e normalmente em tamanho real.
"As redes que nos aprisionam podem ser libertadoras, se tivermos a arte de encontrar um rumo de persistência e de resistência perante as adversidades. O João explorou uma nova técnica e conseguiu dar uma outra vida à “rede de galinheiro” e libertou-a assim do seu destino. Uma nova linguagem para um material que se resignava a limitar a passagem, o João não aceitou, e utilizou a rede como matéria prima, moldou-a de tal forma com as suas mãos que a transformou em animais sem correntes, verdadeiras obras de arte que lhe deixam de pertencer após acabadas. Com esta técnica inovadora e criativa o João em 2017 foi vencedor do Prémio Nacional Empreendedorismo Novos Talentos do IEFP, e em 2018 vencedor do Prémio FIA (Feira Internacional de Artesanato de Lisboa) com a distinção de melhor peça de artesanato contemporâneo. - Texto: Amélia Fançony"
Exposições:
- Galeria Beltrão Coelho - Lisboa;
- Excel London;
- Feira Internacional de Lisboa, FIA 2017 e 2018;
- Galeria dos Sentidos - Odemira;
- MALA/2017 - Lagos;
- Casa MTG - Portimão;
- FACECO - Odemira (desde 2015);
- Festival das Cores - Santo André/Sines;
- Rehabbed Market - Lisboa;
- Real Marina Hotel - Olhão;
- Núcleo de Artes Visuais – Aljustrel;
- Algarve Nature Week - Quarteira;
- Resort Zmar - Odemira;
- Feira Nacional de Artesanato - Vila do Conde;
- Antigo Paços do Concelho - Lagos;
- Forte do Beliche - Sagres (desde 2016-2018);
- Museu de Arte Sacra - Covilhã;
- Grupo Comunitário da Apelação - Loures;
- Associação de Desenvolvimento e Iniciativas Locais - Pombal.
Contactos:
Internet: http://maranteoliveira.wixsite.com/escultura-em-arame
e-mail: maranteoliveira@gmail.com
Telemóvel: 960 201 063
Facebook e Instagram: @artejoaooliveira
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