2024

A EMARP acolhe, até 12 de julho, a exposição de pintura "Alterações” de Arsénio

Pacheco. A mostra reúne um conjunto de doze quadros que marcam o início do artista no mundo das artes visuais.

A mostra reúne um conjunto de obras que refletem a evolução cria

tiva do pintor ao longo das décadas. Foi em 1974, inspirado pelo movimento revolucionário do 25 de abril e pela descoberta das complexidades da política e das suas repercussões na vida quotidiana, que Arsénio criou a sua primeira obra - “Capitão de Abril”.

Arsénio Pacheco, pintor autodidata, natural do Parchal, apresenta a sua primeira exposição como uma viagem pelo seu percurso pessoal e profissional, onde cada obra simboliza uma janela que se abre para momentos que moldaram a sua vida e evolução na pintura.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 8h30 e as 17h00, na área de atendimento ao público da EMARP.

“H2O” reúne um conjunto de obras que manifestam a preocupação de Júlio Antão com as alterações climáticas sofridas pelo planeta, nos últimos anos, e que colocam em risco determinadas comunidades, muitas vezes, as mais fragilizadas.

Os trabalhos apresentados pelo artista remetem-nos para diferentes territórios da nossa esfera terrestre. Elaborados com o objetivo de transmitir uma mensagem, sempre com a parte estética muito presente, conduzem a uma viagem onde a presença da água é uma constante, deixando muitas vezes de ser incolor para dar corpo a ambientes múltiplos e diversificados.

Júlio Antão nasceu em 1966, em Albufeira. Artista multidisciplinar, para além da pintura e da escultura, explora outras vertentes da arte, como cerâmica, fotografia, design de equipamentos, interiores e publicidade.

É membro fundador e, atualmente, presidente da Associação Internacional de Arte, PAS - Peace and Art Society, Portugal. É Membro Honorário na iniciativa de artistas GAPi - Genuine Art Projects internacional, Países Baixos e Co-curador Executivo das exposições GAPi em Portugal e Espanha. É Presidente Honorário no Art Committee of International Culture & Arts Federation e FIAG-Fantapia International Art Group, Coreia do Sul. No seu currículo conta com mais de 150 exposições individuais e coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 8h30 e as 17h00, na área de atendimento ao público da EMARP.

Utilizando as técnicas de litofania e carving, José Reis dá vida a retratos de personalidades que o inspiram. Natural de Monchique, passou grande parte da sua vida nas ilhas Canárias. Com formação e experiência profissional nas áreas da eletrónica e da informática, tem vindo a desenvolver trabalho de pesquisa sobre litofania e carving desde 2019.

Utilizando essencialmente o pvc como matéria-prima e a técnica de gravação em CNC, transforma retratos em imagens vivas e expressivas.

Litofania é a arte de gravar ou moldar tridimensionalmente uma peça, para que possa ser vista claramente quando iluminada por trás com uma fonte de luz, revelando o negativo de uma imagem em contraluz. O carving, por sua vez, é uma técnica que permite esculpir em madeira.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 8h30 e as 17h00, na área de atendimento ao público da EMARP.

Lúcia Ribeiro nasceu em Portimão, em 1958, residindo na Suíça, atualmente.

Começou a pintar em 2003, após uma visita ao Museu Langmatt que integra na coleção permanente obras de artistas como Monet, Renoir e Cézanne.

Criativa por natureza e apaixonada pelo impressionismo, adora pintar ao ar livre, em contacto permanente com as cores, sons e cheiros da natureza.

Existe uma história de amor entre Lucia e cada uma das suas obras. O mar e a luz de Portugal são duas das suas grandes inspirações e pintar é ter estes dois elementos, dos quais sente grande saudade, perto de si.

"Entre Duas Terras” convida o público a embarcar numa viagem visual por Portugal e pela Suíça, países que moldaram a identidade artística de Lucia.

Cada pincelada conta uma história, cada cor evoca uma emoção, e cada tela é um convite para explorar a conexão única, entre a artista e a paisagem, numa celebração da natureza e da expressão artística que atravessa fronteiras.